terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Quando me sinto sozinha,
pego no lápis e escrevo.
No degrau de uma escada,
à beira da janela,
no chão do meu quarto.
Escrevo no ar,
com o dedo na água,
na parede que separa
um quarto do outro.
Recolho a lágrima a tempo,
antes que ela atravesse o sorriso
e vá pingar pelo queixo abaixo.
E quando a ponta dos meus dedos estam húmidas,
pego nas palavras que me fizeram companhia
começo a lavar o escuro da noite,
lavo e lavo tanto...
até que amanhece.
E faço uma pausa;
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