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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Solidão



(A Chávena de chá - Columbano Bordalo Pinheiro)

Hoje eu andei as ruas todas em silêncio,
tentando fazer silêncio pelo lado de fora.
Quando não quero que os meus pensamentos
acordem, prefiro escrever uma carta sem muito ruído.

Dois rapazes riram das roupas de um homem.
Quis escrever cartas a esse homem também,
Queria dizer a ele que não se sentisse desconfortável
no mundo, tudo bem a sua camisa ser assim.
O homem baixou a cabeça envergonhado,
Quis dizer que a sua camisa colorida até era bonita.
Quis dizer isso a ele, quis muito, mas não disse,
é claro.
Há tantas coisas que não dizemos a um desconhecido...
Talvez, ainda mais, muito mais, hoje em dia.
Por isso escrevo, para que não esqueça que devemos
ajudar.......???!!!
Por hoje, fico por aqui, por hoje, é só.

2 Crônicas
14:11
E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse: SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.

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